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PEDRO HENRIQUE STIEHL
Biografia originalmente publicada em 1985:
Nasceu em Montenegro, Rio Grande do Sul, Brasil, a 04/05/1958.
Já lançou um livro, edição independente, denominado “Num Universo Clandestino”, de parceria com Jeferson Jiacomelli.
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A segunda antologia de poemas de Pedro Stiehl, O livro das fraquezas humanas, é o próximo lançamento da editora Casa Verde, no dia 16 de outubro (sábado), às 19h, na Palavraria (rua Vasco da Gama, 165, Bom Fim). Com apresentação de Luís Augusto Fischer, edição de Laís Chaffe e design gráfico e capa de Auracebio Pereira, o livro inaugura a Série Cidade Poema, voltada a poetas participantes do projeto homônimo (www.cidadepoema.com).
Já foi pedreiro, auxiliar de contabilidade, professor de Matemática e Física e, atualmente, é bancário. Ganhou o prêmio Felippe D’Oliveira, em Santa Maria, e foi finalista do Prêmio Açorianos de Literatura em 2004 com o livro Bárbaros no Paraíso. Tem um site na internet (www.pedrostiehl.com.br) e assina uma coluna da Revista Diversa, (www.diversa.art.br).
O MESMO NADA
eixem-me existir como quem cala
qualquer clamor pela vida.
Quero ser mais forte que a memória
dizer sim a tudo a que me nego
e começar outro homem
do mesmo nada a que me entrego
Pedro Stiehl
ANTOLOGIA POÉTICA DE CIDADES BRASILEIRAS. Rio de Janeiro, DF: Shogun Editora e Arte Ltda, 1985. 118 p. Coordenação editorial: Christina Oiticica.
[Este exemplar foi doado por Rogério Guimarães Oliveira, que tem seu poema na p. 30, para a biblioteca da Caixa Econômica, de Brasília, em 1985. A empresa se desfez do acervo e este exemplar foi para a livraria “sebo” de nosso amigo José Jorge Leite de Brito, que por sua vez nos doou um lote de livros para ajudar na montagem de nosso Portal de Poesia Ibero-americana, em 2021.]
S O N E T O
Um soneto de puro amor
um grito gravado em pedra
esculpido com duras ferramentas
a força, sublimidade, umidade e terra.
Um soneto de puro amor
faísca em cada golpe do corte
das mãos que oi escavam do profundo
barro que nos talha a sorte.
Um soneto de puro amor
uma rocha, um parto, um fogo
lava lavada em sangue
assumindo a forma corroída da dor
no lodo de um atroz sofrimento
sem qual não há flora ou soneto de amor.
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Página publicada em março de 2021
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